segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Quem disse que o brasileiro não gosta de ler?

Livros. Tem aqueles que a gente lê e passam a fazer parte da nossa vida. E tem aqueles que gostamos mas  não apaixonamos. Podemos desgrudar deles.
Há uns meses atrás separei muitos livros para doar. Perguntei há muita gente se alguem queria, liguei pra vários sebos dizendo que estava doando e ninguém se interessou.
Hoje, dando uma geral na estante, peguei mais alguns dei um piti , carreguei as três caixas, escrevi um pequeno cartaz e coloquei todos na portaria do meu prédio para ver se alguem iria querer pegar.
Olhe, se eu tivesse tempo teria ficado lá até alguem pegar o último. Em menos de 1 hora, virou um centro de leitura e prosa. Foi muito legal. A maioria dos livros em francês e me impresionou o tanto de gente interessada em melhorar ou aprender a língua francesa.
Os livros em português acabaram em dois minutos.
Tô feliz! Minha estante com mais espaço e pessoas vão curtir histórias que já curti.


 Devagar, o mineiro desconfiado foi chegando

 Fiquei super feliz. A turma que trabalha no prédio pegou vários. Pros filhos, principalmente

 E as pessoas  começaram a pedir idéias, queria saber das histórias, vários - eu disse vários, perguntaram se eu não queria dar aula de francês


 A pergunta que mais ouvi:
- Por que você tá doando?

 Esta moça, acredite se quiser parou quando viu livros em francês, e bem discreta como são os franceses, de repente falou comigo alguma coisa em francês. E ficamos papeando. Parisiense, está aqui visitando o filho casado que mora em Belo Horizonte. Super simpática, levou uns três livros. E como toda boa francesa, já tinha lido a maioria.
.



Daqui a pouco vou sair e vejo se ainda tem algum.
Dia feliz.

2 comentários:

  1. Aconteceu uma coisa parecida comigo. Eu queria abrir espaço nas estantes então separei alguns livros para doar, principalmente os livros infanto-juvenis da época em que meu filho estava no 1º grau. Como perto de casa tem um colégio municipal fui até lá conversar com a diretora sobre a doação. Minha supresa foi ouvir que eles não tem autorização para receber doações!! Nem dos moradores do bairro! Perguntei se a biblioteca da escola estava com um bom acervo e ela me disse que ao contrário, estava bem vazia!! Vá entender?? Então, resolvi "esquecer" esses livros em vários lugares por onde andei! Criei um ficticio "Clube do Livro Esquecido" (rsrsr). E fui esquecendo livros... Nos ônibus, nas praças, nos trens, nos mercados... Fiz uma etiqueta em que escrevi: "Esse livro foi esquecido aqui pra você lê-lo e depois esquecê-lo em outro lugar, para que outro o aproveite"
    Mas gostei muito da sua idéia. Na próxima "limpeza" vou usar seu método.
    Beijos

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