sábado, 21 de novembro de 2009

Millôr e eu antecipando o Natal da negada


" Subitamente a gente atinge aquele momento, de idade e sabedoria, em que, simplesmente, "não tem mais que ir". "



"Desejo a todos, que este momento chegue bem cedo em suas vidas." ( eu )

A mão de Thierry Henry caiu na web de todas as formas


E esta foi uma das melhores que vi. Entrem na primeira página do http://www.yahoo.fr/. Já tem joguinhos e vídeos com os Top 10 de Thierry.
Muito bom.

Mochileira em hotel 5 estrelas. Combina?







Aí, toca o motorista de táxi, premiado entre tantos, a nos levar pra um hotel. Pra quem tá chegando agora ao blog, eu tava em Pequim. Como eu não conhecia nenhum, vamos pra qualquer um.

Rodou, rodou, passou por favelas e mais favelas - que hoje sei que não existem mais porque foram arrancadas por causa das olimpíadas.

E parou, depois de um tempo, em frente a um hotel chiquéééérrimo. Trocamos um olhar, minha amiga e eu, mas, naquela altura do campeonato, não tinha a menor condição de, mais uma vez, tentar novo diálogo com o motorista. E, além do mais, imagino que ele devia pensar que a gente tinha grana. Turista é sempre tratado como o "bon vivant", aquele que tá podendo. E nem sempre é assim. Viajo muito (não viajo apertada contando moedas, mesmo porque já contei muitas economizando pra viajar) mas também não posso me dar ao luxo de hotel com mais de 2 estrelas.

Parenteses aqui.

Viajando por país rico, hotel barato pode ser até 1 estrela. Viajando por país pobre, 4 ou 5 estrelas. Vai por mim.

Continuando...

Já na recepção, as tupiniquins se assustaram. Estávamos no Beijing... (esqueci o resto), que tinha sido inaugurado naquela semana. Que mêda! É uma pena que não me lembro o quanto paguei por aquela noite, claro que só aquela, porque no dia seguinte, assim que clareou o dia, a gente tava atrás de outro hotel.

Mas era lindo! Enorme, suntuoso, o salão de café perdia de vista. E dá-lhe dragões, estátuas e chinesinhas espalhadas a cada 10 metros sorrindo e oferecendo os préstimos.

O quarto... sabe daquelas camas de solteiro que aqui no Brasil ja foram de casal? Pois é ! Lençóis lindos que, anos depois, descobri que eram de algodão egípcio. Nos trancamos nele e só saímos de manhã cedinho com a mochila já nas costas. Aquilo custava pelo menos uma semana de viagem nossa.

Na mesinha de cabeceira, caixinha com linhas, agulhas, tesoura, blocos e envelopes de carta (não meu senhor, tinha internet ainda não!) , sabonetes, cremes e xampus e tudo que nunca tinha visto ainda pelas pousadas e albergues da minha vida...rs.

Hoje em dia, isso tudo é bem comum, mas há 20 anos, pra mim pelo menos, era uma puta novidade. Secador de cabelo em banheiro, roupão felpudo branquiiiiiiinho. Nunca tinha visto nada igual.

Demos uma limpa. Nas miudesas, bem entendido. Coisas que eram mesmo pros hóspedes. Não ficou pedra sobre pedra. Lencinhos de papel, lencinhos umedecidos. Uma festa!

Este mesmo hotel nos deu o endereço de um outro, muito bom também, mas bem mais pro bolso da gente.

Só me lembro que era tipo 1/10 do preço.

Uma diferença exorbitante !!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Vai ser difícil assim lá na China!


Quando eu fui à China há muitos anos, fui influenciada, primeiro pela minha paixão o Henfil ( que escreveu Henfil na China) e, segundo, por todos os chineses com os quais trabalhei no Iraque. E foi muito bom! Muito bom e muito diferente de tudo. E olha que eu tava morando em um país árabe, o que, pra nós brasileiros, em matéria de diferença, já tá de bom tamanho.

Chegamos a Beijing ou Pekim, à noite. Sempre digo: nunca cheguem à noite em lugares desconhecidos. Mas nem sempre podemos escolher.

Parecia que era o último vôo chegando, então o aeroporto ia fechando às nossas costas. Tentei procurar um balcão de informações mas fui, gentilmente, empurrada pra saída do aeroporto. Acabamos de sair e já apagaram as luzes e fecharam as portas na nossa sombra.

No que colocamos o nariz na rua, na porta do aeroporto, choveu chinês em cima da gente. Motoristas de táxi. Todos colados em nós ( éramos eu e uma amiga) e falando ao mesmo tempo. Em chinês, claro! E nós não entendendo nada. Não adiantava fazer gestos, pedindo pra se acalmar. Ninguém queria perder sua última chance de ganhar o troco do dia.

Num repente, eu sou "de repente", me deu uma doida e dei um berro que sacudiu o mausoléu do Mao lá na Praça Celestial. E acompanhado do berro, veio o palavrão. Daqueles chics que saem com muito poder.

Deu-se um silêncio absoluto.

Peguei um papel e fiz um $ seguido de uma interrogação, seguido de um desenho de um avião e um hotel. Como eles estão acostumados com símbolos, em um segundo todos entenderam o que eu queria.

Ir pra algum lugar era óbvio, mas queria saber quanto ia pagar.

E não é que nos entendemos e ainda discuti e consegui o melhor preço?
Amanhã eu conto pra onde o motorista nos levou.
Henfil na China
Círculo do Livro - 1982

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,00 81 - 75,...