segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Éramos dois e viramos treze rumo à Turquia.






































Eu tava trabalhando no Iraque e, como se aproximava o Ramadan (feriado muçulmano), comecei a pensar onde poderia ir, pra aproveitar os dias de folga.

Decidi ir pra Turquia. Sempre quis conhecer, não era longe, então convidei um amigo. Conversa vai conversa vem, combinamos que iríamos os dois.

Ô ilusão!

A notícia se espalhou e já apareceu um outro "convidado", esse outro convidou um outro, alguém chamou a turma que trabalhava em Bagdá e, quando fomos pegar o visto, já éramos 13. Grupo desse tamanho, só funciona se for em excursão. Daquelas com horário marcado, apito, guia e o escambau. Ditadura total!

Pensei : "Não vai dar certo. Chance mínima!"

Mas, seja o que Deus quiser e lá fomos nós.

Combinamos que todo mundo seria independente. O que der pra fazer junto ok, mas ninguém empata ninguém, certo? Certo. Nisso deu certo.

A minha programação ficou sendo a de todos. Iríamos chegar em Istambul, ficar 1 ou 2 dias, pegar um avião pra Ismir, lá alugar carro, descer pela costa, subir pelo interior, outra vez pegar o vôo e voltar pra Istambul ou, cada um iria onde quisesse, só nos encontraríamos, obrigatoriamente, nos aeroportos de Ismir e Istambul, na volta. Então, ficaríamos mais alguns dias em Istambul, conhecer a cidade e voltar pra casa, isto é, pro Iraque. Chic !

Tudo muito bom, tudo muito bem, mó alegria no aeroporto de Bagdá, afinal, sair um pouco do deserto, não faz mal a ninguém.

Já em Istambul, deu o primeiro senão.

Passando na alfândega, vai um na frente, outro fica, outro olha free-shop, outro pára prum cafezinho, foi uma luta reunir todos pra ir pro hotel, assim dividimos a tropa em 4 táxis.
Chegou uma parte no hotel, outra não. Em dois carros, ficaram pessoas "espertíssimas"que não tinham o endereço. Deus me socorra!

E esperamos, esperamos, nada... comecei a me preocupar. Lembram do filme Expresso da Meia-Noite? Pois é. A imagem da Turquia pra alguns era meio aquilo. Falando com o pessoal do hotel, nos aconselharam a procurar a central de táxi.

Povo organizado, já estavam sabendo dos perdidos. A imagem ruim já começou a se desfazer aí, e ficamos conhecendo um dos povos mais simpáticos, gentis e acolhedores : o povo turco. Recolhemos a turma aos costumes e voltamos pro hotel.

Enfim, chega todo mundo, se acomoda, primeira saída. Confusão de novo! Uns querem encher a cara aproveitando o bar na esquina, coisa que não viam há meses, outros com fome outros querendo fazer compras.

Foi aí que começaram a se formar os grupos que tinha a ver uns com os outros. Graças a Deus!

Formaram-se quatro grupos. Três grupos de 3 pessoas e uma turma com 4.

Eu fiquei no grupo de quatro. Éramos dois rapazes e duas garotas.

Foi bom demais!

E lembro de sair já naquela hora pra tomar o famoso sorvete turco. Além de ser uma delícia, os vendedores fazem um malabarismo com as pás de misturar o sorvete, batem, batucam, cantam, brincam, é um espetáculo à parte. Uma alegria só.

Daí pra frente a paz começou a reinar.
Aconteceu foi coisa nessa viagem! Continuo contando durante a semana.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Vai viajar pro frio? Neve? Vento? Que roupa levar










Percorrendo blogs e sites de amigos, tenho percebido um probleminha de quem tá saindo de férias, nesse final de ano, e indo pra lugares frios, com neve, principalmente.


Vou passar umas dicas, que fui aprendendo com a longa caminhada.



Inverno mesmo, temperatura abaixo de zero, neve, não tem nada a ver com o nosso frio. Requer roupas especiais. As nossas não seguram a onda.


Do que você precisa?


Precisa se proteger contra o vento e contra o frio, então, o que mais funciona é : faça de conta que vai sair agora e vai passar o dia andando, entrando em lugares que vão estar quentes por conta da calefação, saindo de novo no frio.

Vai vestir um colant ou meia-calça. É a primeira melhor coisa porque cola na sua pele e não deixa o vento entrar. De algodão sempre.Uma malha tipo Hering, bem justa ou coisa similar, nada de seda ou sintéticos, sempre de algodão porque, senão, começa a pinicar e você pede pra morrer no meio do dia.


Depois uma calça de lã ou tecido mais grosso, sem ser pesadão. Calça jeans vira um gelo no inverno, a não ser que seja justérrima. Meias de lã, também, ou algodão, a trama tem que ser bem juntinha, nada com furinhos pra não entrar vento.


Um pulôver de trama bem juntinha, de lã ou de polaire. A polaire é uma beleza porque é super leve. Lembre-se que agasalho pesado, no final do dia, você vai estar com dor nas costas. Horrível!


E, em cima dessa polaire ou pulôver, um bom casaco, de preferência desses acolchoados, que são de nylon por fora, quer dizer, não passa vento nem respingo de chuva e o acolchado não deixa o calor do corpo sair. Nylon forrado com polaire é um sucesso.


Se voce sente muito frio mesmo, compre um casaco mais longo. Frio na bunda é muito difícil de aguentar o dia todo. Vale casaco tres-quartos ou mesmo até na canela. Meio trambolho mas não passará frio.


Um bom cachecol longo, que você dará umas duas voltas no pescoço, deixando ele alto chegando nas orelhas. Luvas de lã, sem ser de furinhos ou de couro, forradas. Couro só, gela também.


Um gorro ou um casaco com capuz. Eu sinto frio nas orelhas, por isso, coloco sempre uma faixa larga, daquelas de prender cabelo em cima da orelha, pra não entrar vento.


Sapatos confortáveis de nylon, cano alto, forrado, leve e quentinho. Não entra vento, nem molha os pés. Tenis gela nos pés.


Se, por acaso, molhar os pés, tire as meias e troque. Se ficar com o pé molhado, ele não vai esquentar e secar a meia. Vai te congelar.


Dica muito séria : entrando em lugar quente, a primeira coisa é abrir o casaco e deixar arejar. Se for ficar, tire o casaco e o cachecol. Mesmo que esteja confortável, tire, porque se continuar com tudo, quando sair isso não vai ser mais suficiente pra te proteger contra o frio.


Antes de sair, vista tudo dentro do ambiente fechado. Vai sentir calor, mas não saia e vista lá fora, a não ser que queira passar o resto das férias na cama; com pneumonia.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Lado brasileiro ou lado argentino. Cataratas do Iguaçu. Um deslumbramento!




















Eu penso que, todo mundo que viaja muito, já ouviu essas perguntas: "Qual o lugar que você mais gostou? Onde voltaria? Onde não voltaria?"

Eu também já ouvi. E sempre respondo quanto ao lugar que mais gostei. Apesar de ser uma pergunta muito difícil de responder, porque cada paisagem é unica, cada lugar tem o seu lugar. Mas são três os lugares que me deixaram parada, extasiada, boca aberta mesmo. Taj Mahal, na Índia, Igreja de São Francisco de Assis, em Salvador na Bahia, e Cataratas do Iguaçu.

Hoje vou falar sobre as Cataratas.

Pra começar, você vai pra ver as águas e vê muito mais que isso. Vê uma vegetação maravilhosa, flores lindíssimas, borboletas que nunca tinha visto em minha vida, nem em tamanha quantidade. Você vai conhecer um viveiro, com pássaros de uma beleza que não encontro palavras pra descrever. Tem que ver.

Trilhas lindas pra caminhada. A trilha que você percorre ao longo das quedas até culminar na Garganta do Diabo, que de Diabo só tem o nome, porque nunca em minha vida senti tanto a presença de Deus, de um Criador, de uma força maior, do que alí. Me senti tão pequena, tão mínima, tão nada, diante daquela grandiosidade.

E tem também canoagem e barcos infláveis que te levam até quase embaixo da grande queda. Claro que não fui e, só de ver as pessoas do tamanho de formiguinha lá naquele mundão de água, me dá dor de barriga.

E o que mais batia em minha cabeça era: "isso não é uma torneira que fecha à noite quando os turistas vão embora, e reabre às 6 da manhã quando o parque é reaberto. Esses bilhões e bilhões de litros d'água jorram dia e noite 24 h por dia 7 dias por semana o ano todo."

Já fui lá acho que 4 vezes e voltaria sempre que pudesse. E da última vez, foi a primeira que fui ver as águas do lado argentino. E escutei uma piadinha que os braileiros fazem com eles, pra variar, que amei. Não sei se vocês sabem, mas o rio nasce em território argentino.

Então a piada é que eles nos dão as águas e a gente tem a vista mais linda do mundo. Quer dizer, pra ver a queda em seu esplendor, eles tem que vir do nosso lado.

O rio Iguaçu vem vindo do lado argentino por centenas de kms, até desaguar dividindo suas águas em muitas cascatas e cachoeiras.

Então, quando vamos do lado argentino, tem um caminho em ponte de madeira, vamos seguindo o rio até chegar nas quedas. O que vemos quando chegamos, a mim deu pavor. Um medo de um tamanho enorme. Ficamos no alto da queda olhando pra baixo. É de tirar o fôlego. E o povo do lado brasileiro, lá longe vendo a água cair de frente. Um espetáculo que realmente é difícil contar com palavras. Vão lá.

Aconselho a pegarem um guia pra ir contando a história toda. Por exemplo, esta ponte/caminho, é feita de uma madeira X que, quando é tempo de cheia, normalmente elas vão embora nas águas. Fica só a armação de aço da ponte. Depois elas são recolhidas e recolocadas fazendo o caminho de novo. Isso foi feito criado, depois de muitas e muitas perdas de pontes. E também tem o leito do rio. A história das pedras. Muito legal. Se ficar contando muito perde a graça.

Programem-se. Convidem amigos. Convidem amigos de fora do Brasil. É uma beleza que todos nós temos direito de deslumbrar pelo menos 1 vez na vida.

Nós merecemos. E muito!

Ah! E tem também passeio de helicóptero. Da próxima vez quero fazer.


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Millôr na sexta feira, só no deita e rola







"Estou cansado de tanta gente "estudando" sexo, tanta aula de educação sexual, tanta gente levando sexo a sério. Sexo pra mim é apenas uma tremenda gozação."

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,00 81 - 75,...