terça-feira, 26 de abril de 2011

São Sebastião das Águas Claras, ou Macacos. Que visual!

Domingo é dia legal de ir a Macacos pra almoçar. A região é cercada por rios e montanhas, próximo a Belo Horizonte. Localizado a 25 km de BH, o distrito de São Sebastião das Águas Claras, também conhecido como Macacos é um vilarejo. Uma de suas primeiras construções é a igreja de São Sebastião, construída em 1718. O povoamento do distrito de Macacos iniciou-se logo no início do século XVIII, com a descoberta do ouro na região. São inúmeras as histórias que definem o nome Macacos para o vilarejo. Segundo Lívia Nicholls do departamento de turismo de Nova Lima, “os bandeirantes portugueses chamavam de “macacos” os contrabandistas de ouro que usavam as trilhas da região para contrabandearem ouro, com isso a região ficou conhecida como região dos Macacos”. Com o passar do tempo, Macacos foi se formando, alicerçada, nas atividades de pequena agricultura e comércio de gêneros de primeira necessidade. A extração do ouro durou até meados do século XIX, quando o metal tornou-se escasso e sua extração mais difícil, e isso fez com que a região ficasse esquecida. Entretanto, nas últimas décadas, Macacos teve esse quadro mudado, pois o turismo, principalmente o ecoturismo, turismo de aventura e o turismo gastronômico tornaram-se notórios.
E várias pousadas, restaurantes aconchegantes e com comidinhas deliciosas foram tomando praça em Macacos. Amigos meus se mudaram pra lá. O visual das montanhas de Minas, da descida da serra, o cheiro do mato, o encontro com os treieiros sujos de lama, tudo faz o passeio ficar mais bacana ainda.

A terra vermelha de minério e as casinhas coloridas com cores fortes, são a marca do lugar.

E pra variar, final de tarde com céu maravilhoso. Falar de natureza, beleza, cheiros, cores, comida mineira, passeios, dias lindos de sol, já tá quiném chover no molhado.
Hoje mesmo quando me levantei, olhei pro céu azulzim, lindo, e disse pra minha visita francesa. Tô ficando quiném seu marido. Todo dia repetindo a mesma coisa. A única diferença, é que ele se levantava, olhava pra fora e dizia:
- Nevando de novo? Que novidade!
E eu digo:
- Céu azul e dia lindo de novo? Sem novidade...rs.

Recadim: Se você vir o Jornal TUDO, número 3 por aí,  não deixe de pegar pra ler. Linda e muito chic, minha amiga foi entrevistada e tá lá na capa e na matéria interna no maior charme. Só deu ela.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Domingo é dia de Feira...turista adora! E nativos também.

Todo mundo que vem a BH fica lokim pra conhecer a Feira da Av. Afonso Pena. Ela já se chamou Feira de Artesanato, mas hoje, se é que o nome ainda é este, eu acho que pode mudar. Tá mais pra uma Feira Livre. Tem de tudo. E muita coisa bonita, bem feita e de preço ótimo.
E lá fomos nós.
Turista estrangeiro é bem mais objetivo que o turista brasileiro. Ele sai de casa pensando em comprar sandálias, por exemplo, como saimos hoje. Na primeira barraca, vê uma sandália que gosta, compra e já passa batido nas outras dezenas de barracas de sapatos. Não quer ver mais. Aí, vamos comprar uns colares. Mesma coisa. E de vez em quando me perdia da minha turista. Já tava lá na frente, furando quiném um parafuso a multidão. Acho, que o povão assusta os gringos.


Foram feitas algumas compras, muitos elogios, nenhuma reclamação de calor e multidão, e o melhor de tudo, é o que chama a  atenção dos europeus. Geralmente é aquilo que pra nós passa desapercebido. O que já estamos cansados de ver. Nascemos vendo. As pedras, as sementes, as cores. A europa é negra e a França mais negra ainda. E não entendo porque todo mundo fica louco com as nossas cores! Adoram, fotografam, se encantam,  e voltam a vestir preto assim que chegam ao velho mundo. Vai entender!
Acho, que eles acham que as cores fortes combinam com o nosso continente, com a nossa alegria. Do lado de lá do Atlântico, eles ainda confundem seriedade com alegria. Ser sério é sinônimo de ser contido, fechado, escuro. Vão ser mais felizes no dia que descobrirem que podem rir, falar alto, colorir, sem perder a responsabilidade e a seriedade..

domingo, 24 de abril de 2011

Os caminhos por onde andei, e tropeçei, e tropeçaram outros também

Na mesma proporção que reclamamos do cocô de cachorro nas calçadas e ruas de Paris, os franceses que já estiveram aqui em casa, reclamam dos buracos em nossos passeios. Duas já torçeram o pé feio, de precisar ir ao hospital e imobilizar. Estradas ruins e perigosas, parece não chamar tanto a atenção quanto nossas calçadas. Eles não conseguem entender porque elas são assim. Porque não são conservadas. E elogiam muito os desenhos. Os belos desenhos que os portugueses nos ensinaram a fazer. De tanto ouvir reclamação, resolvi fotografar pelos caminhos por onde andamos, alguns estragos que as quebradeiras por conta de rede de esgoto, raizes de árvores, remendos de todos os modelos, quebradeira por conta de rede d'água, luz e sei lá mais o que, fizeram. Cada um que quer ou precisa, vem, quebra o passio, tasca um cimento qualquer e fecha o buraco, finalizando porcamente um trabalho, sem nem esquentar a cabeça em refazer da forma que era antes. Uma verdadeira casa da mãe Joana. Sem dono, sem lei, sem punição.

Quanto mais andamos pelo centro da cidade, mais as calçadas estão detonadas. Maior a circulação, pior a conservação. E as pessoas,  parece que se acostumaram a saltar buracos, se equilibrar em cima de meios-fios quebrados, saltar poças de água de chuva que enchem os buracos, que só Deus sabe qual poderá ser a sua profundidade.
Descaso total da Prefeitura Municipal da Cidade de Belo Horizonte. Qual é mesmo o nome do prefeito atual?

Retirar as pedras ornamentais, fazer o buraco, resolver seu problema, e depois lascar cimento sem dó nem piedade , pouco se importando em refazer a calçada corretamente, este é o que mais vejo pela cidade toda.

Flores, árvores, céu, mar, rio, natureza. Brasil.

Pensei em postar só na segunda feira, mas, dando uma geral nas fotos, não resisti. Você merece dividir comigo tanta beleza da nossa natureza.

Até poça de água suja fica bonita em foto num dia de férias.



Delicadesa e beleza da flor do campo.

O rio indo tranquilo encontrar o mar, pertinho de Vila Velha-ES.

Casinha bem localizada, né não? 

Do lado daqui de casa. Ô sorte!

Quem conhece o pilão de descascar arroz, quebrar milho... Perdeu sua utilidade, mas não o seu valor.

O antigo cocho pros animais comerem, hoje virou um vaso de plantas. Lindo!

Devagar se vai ao longe sim!

Vida dura, dessa turma aí!

Nada mais tranquilizante do que o barulhinho da água num riacho assim!

Como saber se os ovos podem ser colhidos, ou se estão alí pra serem chocados? Simples. Se ao redor dos ovos tiver uma nuvem de plumas e penas, é porque o terrítório tem quer ser respeitado. Lá vem mais uma ninhada.
Mais uma tarde de deixar minha visita francesa de queixo caído. E eu também.
A cidade fez por onde merecer o seu nome. Belo Horizonte.

Um cantinho, um violão! Que nada! Um lindo lago e um bom livro à sombra de uma jaboticabeira.


Aqui, o riacho vai sem pressa encontrar a lagoa.

Vi por detrás este figo madurinho e corri pra comer. Propaganda enganosa. Do outro lado, um feliz passarinho já tinha feito a festa.


                                                        E o caminho ficou livre pras abelhas.

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