domingo, 24 de julho de 2011

Domingo é dia de Feira

Feira de artesanato de domingo, vista da sala aqui de casa.


Não tenho tanto mêdo do nosso jovem. Ele é mais previsível



"A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco – cidades onde a ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho, justiça.
Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas.
Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
A bancada vienense poderia explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
Uma foto do quebra-quebra em Vancouver se destacou e correu o mundo. Mas por ter escapado, num instantâneo, das imagens reiteradas de violência autocongratulatória. Ela mostra o australiano Scott Jones com sua namorada, a canadense Alexandra Thomas. Ele tem 29 anos, chegou ao Canadá há apenas seis meses e nem gosta de hóquei no gelo. Tentavam fugir do caos dos egos em fúria quando Alexandra foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. Jones deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo. “Pareceu a coisa certa a fazer”, explicou.
O fotógrafo Rich Lam viu apenas vultos do que pareciam dois corpos feridos no chão. E, sem perceber direito o que registrava, captou o beijo. Pronto: Alexandra e Scott viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar."


Em algum post deste blog eu falei sobre a forma de se manifestar, de se soltar, dos povos ditos civilizados ( tô quase achando que não existe este povo ). Acho que contava sobre a maneira francesa de se comportar em festas populares. Festas de rua tipo o 4 de julho, time de futebol ganhando campeonato, Festa da Música...é um desastre total. Uma violência e um perigo de dar gosto. Todo mundo pira o cabeção, bebe muito, e, consequentemente faz muita merda. Jogam bombas nas estações de metro, quebram vidraças de lojas, queimam orelhões, colocam fogo em carros. Um horror.
Quando vi as fotos destes jovens que moram numa das cidades mais ricas do mundo, mais dita civilizadas, pensei cá com meus botões; prefiro às vezes o nosso jeito tupiniquim de ser. Como aqui a gente fala alto, ri alto, canta alto, briga, xinga, incomodando muito quem tá do lado sem nos preocuparmos  com a tal  individualidade, quando nós soltamos de verdade, sobra pouca merda pra fazer. 
Este povo aí me dá mais medo.
São menos previsíveis.
Enquanto escrevia este post o pau começou a quebrar na Noruega. Como assim? Noruega? Pois é, o país conhecido pelo seu maravilhoso bacalhau, infelizmente se fez notar esta semana de uma forma nada interessante. Sei que o índice de suicídio e bebedeira por lá é muito alto. Enfim!
Mais uma vez, eu repito.
Mêda deste povo muito certinho.

Você consegue imaginar uma garota brasileira fazendo esta pose em frente a um acidente numa das ruas de nosso país?

Esta pose aí, porraqui estamos acostumados a ver quando nosso time faz um gol.

      Ou, você enxerga um outro babaca tirando foto nessa alegria toda em frente a um incêndio numa favela? Eu não.

Copiei na íntegra este artigo da Revista Piauí, meu mais novo brinquedo. Tô encantada com a revista. Já tenho ouvido falar sobre ela nos últimos tempos, mas por sei lá qual motivo nunca tinha comprado. Comprei  semana passada e dá vontade de transcrevê-la total pra você. Mas, antes que eu te empurre guela abaixo toda a revista, entre no site e pode ler tudim.

sábado, 23 de julho de 2011

Alguem se lembra quais são os dez mandamentos? Hora da revisão. Houve mudança

O autor da revisão? Millôr, o grande



Os 10 mandamentos revistos e revisados


Ninguém ignora – os que sabem – que os 10 mandamentos nunca foram obedecidos. Mas deram cada idéia! Com algumas permissões imediatas. Como aquele de não cobiçar a mulher do próximo. Conseqüentemente, libera a mulher do primeiro quarteirão em diante.
Mas, sem malícia contra quem quer que seja, andamos lendo aquelas pedras que Moisés recebeu no Monte dos Sinais, e pensando sobre isso e outras coisas mais, aqui vai:

I) Aos falsos que dizem "Não furtarás" respondereis: "Como fazê-lo, se vocês, aí dos Cartões Corporativos, já rasparam até o fundo do tacho?".

II) Abençoados serão os que guardam seus milhões nos bancos do Nilo. Pois ao seu know-how poderemos, confiantemente, entregar o pagamento de nossas dívidas imperdoáveis (perdoáveis, agora que o Padre-Nosso trocou o "nossas dívidas" por "nossos pecados").

III) Olhai os lírios do campo, que não protestam, não subvertem nem fazem demonstrações e protestos. Engolem o adubo e o agrotóxico com a mesma santa resignação. Serão repreendidos pelos que amam o Verde, mas abençoados pela Monsanto.

IV) Pois o tempo que vos diga – não deixeis que a Ala Direita saiba o que faz a Ala Esquerda. Nem que a Ala Esquerda perceba o que pretende a Ala Direita. Pois há extremismos em ambos os extremos e precisamos evitá-los para conquistar o Extremo Centro.

V) Abençoados os Padroeiros, os Santos, os Dignos e os Bons, conhecidos como PSDBs, que, pressentindo a queda do muro de Jericó (quando os Pts mostraram seu espetáculo a casa veio abaixo), se acoitaram no Muro das Lamentações e ficaram lá em cima para sempre.

VI) E os que permanecerem de quatro diante dos que os ofendem, dos que os ameaçam, dos que os injuriam, conhecerão muitos tempos de abundância e de Poder Constituído. E terão a bênção de Deus por intermédio da Mídia.

VII) E ainda mais vos concito: amai os vossos desafetos, pois o sol brilha sobre justos e injustos, e Deus faz a chuva cair sobre crentes e hereges – mas só ensina o caminho das arcas aos que sabem seduzir e dormir e ser gestantes do inimigo. Pois sois o Sal da Terra e a Luz da Humanidade. Mas é preciso usar esse Sal com parcimônia, para evitar a hipertensão social. E a Luz deve ser usada com igual moderação, para que inesperadamente não ilumine as vossas próprias mazelas.

VIII) E todos os que me seguirem continuarão com suas mansões no lago de Genesaré.

IX) Nem jamais deveis esquecer que a cada devoto corresponde um voto.

X) Pois, ao fim dos tempos, sereis todos mineiros e, ainda que vices, estareis no Reino.
(Um tempo)

XI) Ah, e, em qualquer circunstância, usem faróis baixos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Quanto mais velha fico mais quero sombra e água fresca

Quanto mais velha eu fico mais mordomia tô caçando. Muito anos atrás, colocava uma mochila nas costas e caia no mundo. Albergue no sexto andar sem elevador. Tá ótimo! Marchar à pé até a estação pra economizar. Tá valendo! Comer sanduiche , dividir quarto com estranhos, tudo era festa.
Acabou-se...quero mais nada disso não. Hoje, pago mais caro até pra não ter que fazer uma escala em voo. Tô fora! Mas, mais do que conforto, chinelo largo e água fresca fui descobrindo que muita economia não vale a pena e muitas vezes sai mais caro que o outro caminho. Darei exemplos. Mais barato andar de táxi em Bangkok do que arriscar a vida e a saúde no tuc-tuc. Mais barato ir de táxi pra aeroporto ou estação de trem do que enfrentar ruas, escadas rolantes que não funcionam, aperto de onibus ou metro, e chegar suado e exausto ao destino.
E hoje, lendo o comentário da querida sobrinha sobre o conforto nos aviões particulares, ela, medrosa que é de voar, disse que quando for milionária vai enfeitar os trens, me lembrei do Orient-Express. o famoso trem luxuoso que corta países da Europa, Ásia, Oriente.
Fiz uma pequena pesquisa no pai dos burros dos nossos tempos e veja o que encontrei. Adorei. Também quero. Só me incomoda ter que me vestir toda toda pra jantar ou almoçar. Já que a viagem é longa, não seria uma delicia poder jantar de pijama? Já voltaria pra cabine prontinha pra roncar. Resolvi o meu problema. Quando eu for milionária, vou fretar o trem e levando meus amigos, vamos fazer a nosso modo. Cada um transita como quiser. Só valendo ser feliz.



Quando o Orient-Express fez sua primeira viagem, no dia 4 de outubro de 1883, a nobreza se acotovelou na Gare de Strasbourg em Paris. Entre os seletos passageiros que iriam cumprir a longa jornada até Constantinopla estava o rei Carlos II da Romênia. Outros poucos ricos dividiam o espaço dos cinco vagões inaugurais.

Na chegada à Turquia - já noutra composição, porque naqueles dias o Orient-Express só alcançava Giorgiu, na Romênia - os passageiros foram recepcionados pelo sultão Abdul Hamid II, um homem tão poderoso que era conhecido como "A Sombra de Deus na Terra".

Em 1921, o trajeto de 2 900 quilômetros já ligava Paris a Constantinopla em 56 horas, incluindo três noites propícias a romances secretos e misteriosos assassinatos. Com a inauguração do túnel Simplon, nos Alpes, a rota passou a incluir Veneza e largos trechos da Iugoslávia.
O Venice Simplon-Orient-Express ganhou, então, o pomposo nome que tem até hoje e as cores que o consagraram (antes era marrom). Mas a decadência sobreveio com a Segunda Guerra, quando a malha ferroviária da Europa foi grandemente afetada. Depois, na era da Guerra Fria, vários vagões foram confiscados em território socialista e nunca mais reapareceram. O Orient-Express tornou-se, enfim, um trem comum e depredado, que até os anos 70 conduzia pobres imigrantes turcos como um pau-de-arara sobre trilhos.

Em 1977, o empresário inglês James Sherwood, dono de um notável patrimônio, adquiriu dois antigos vagões do Orient-Express num leilão da casa Sotheby's. Nos anos seguintes, ele compraria outros 35, mandando-os restaurar e redecorar de acordo com os desenhos originais. A segunda viagem inaugural do mitológico expresso ocorreu em 25 de maio de 1982, provocando outro empurra-empurra de ricos e famosos, dessa vez na estação Victoria, em Londres.
Se você quiser, também pode viver a experiência de viajar no Orient-Express. Mas só até 17 de novembro ou na próxima primavera européia. O Rei dos Trens não funciona no inverno. Há duas saídas semanais, às quintas e aos domingos, de Londres para Veneza. Às quartas e aos sábados, o trem faz o trajeto contrário. Os preços para a viagem completa (que também pode ser vendida em trechos curtos) é de 1 690 dólares por pessoa - só ida - e inclui refeições e bebidas entre Londres e Folkstone, café ou chá na travessia do Canal da Mancha e todas as refeições na etapa continental da viagem. O pacote é comercializado pela operadora Queensberry e as reservas podem ser feitas pelo tel.: (011) 255-0211.
Obs.: grifei esta parte, porque não sei se continuam valendo os preços e horários.




Viajar no Orient-Express é o tipo da experiência da qual você precisa trazer alguns indícios concretos, senão ninguém vai acreditar que você esteve lá mesmo. Os souvenirs disponíveis na butique de bordo custam uma fortuna e se você quiser evitá-los, saiba que trará, com certeza:

1 - Papéis de carta e envelopes timbrados com uma pasta ilustrada no padrão art déco que caracteriza o trem.
2 - Lenços de papel, saboneteira e caixa de fósforos do Orient-Express. O padrão da caixa imita os painéis em machetaria das cabines.
3 - Passagem, cartões de embarque e o cardápio do serviço de cabine. Bons para você deixar "esquecidos" na mesa da sala quando quiser esnobar seus amigos.
4 - A revista Orient-Express, de ótimo acabamento.
5 - O Map of the Journey: um simpático e útil mapa dobrável dos países que o trem atravessa.







Christian Bodeguel é apenas um dos muitos chefs franceses que cuidam do cardápio do Orient-Express. A gastronomia praticada na cozinha (sim, há uma completa!) de bordo é um dos pontos altos da viagem e os pratos servidos aos passageiros são comparáveis aos dos melhores restaurantes europeus. Para um restaurante móvel, ser membro de honra da Relais & Chateaux - uma chancela de qualidade - é atestado incontestável de capricho culinário. O jantar no trem é servido em dois turnos e é composto, comme il faut, de entrada, prato principal, queijos, sobremesas e mignardises (docinhos) acompanhando o bom café colombiano. Na noite da viagem desta reportagem, o jantar começou com um leve e saboroso Pavé de Saumon Frais rôti aux Truffes Blanches. Seguiu-se um Suprême de Bresse et Gigotin fourré ao Foie Gras, acompanhado por Lentins de Chêne (cogumelos), Eventail de Courgettes et Tomates (zucchine com tomate e batatas sautée). A sobremesa foi um Macaron à l'Ananas et Griottines. Se os nomes já abrem o apetite, você não imagina o sabor!
Na longa história de prestígio do Orient-Express, nenhum fato é mais emblemático do que o caso do vagão 2419. Luxuoso, feito para reis, ele acabou sendo usado por comandantes militares, ao final da Primeira Guerra Mundial, como palco para a assinatura da rendição das derrotadas tropas alemãs. O fato aconteceu na cidade francesa de Compiegne, em novembro de 1918, e, pela primeira vez, colocou a famosa composição no centro dos acontecimentos mundiais.

Vinte anos depois, após conquistar a França, já na Segunda Guerra, Hitler foi à forra. Bem ao seu estilo fanfarrão, obrigou os militares franceses a admitirem sua humilhante derrota por escrito dentro do mesmo vagão, que por acaso estava no território ocupado.
Vingado, o ditador nazista mandou expor o carro - a essa altura já histórico - em Berlim, com o objetivo de simbolizar a volta por cima dos germânicos no panorama político-militar europeu. O luxuoso vagão, que em tempos de paz fora utilizado como sala de estar dos passageiros do Rei dos Trens, permaneceu na capital do Terceiro Reich até 1945, quando as forças aliadas já estavam na iminência de ocupar a cidade. Mesmo com seu malfadado projeto em frangalhos e suas tropas derrotadas em todas as frentes, Hitler ainda requisitou uma das poucas unidades militares que lhe sobraram e ordenou a ela que destruísse o vagão 2419. A Alemanha perderia a guerra alguns dias depois, mas os alemães não teriam de, mais uma vez, submeter-se à humilhação de formalizar sua derrota a bordo do Expresso do Oriente.

Não sei onde encontrei estes dados. Perdi.Queria colocar o link. Andei tanto que me perdi no caminho. Desculpe.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,00 81 - 75,...