quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Este outro Brasil chamado Bahia de Todos os Santos!

Recebi de uma amiga querida fotos que ela fez em Ilhéus-Ba. Não são aquelas fotos tradicionais de igrejas, ruas,  museus. Ela fotografou aquele lado divertido que só a Bahia tem. O lado dengoso e carinhoso do baiano. O lado engraçado, o olhar diferente de ver as coisas. Já pensei em ir a Salvador e passar alguns dias só fotografando placas. Placas de rua, lojas, portas, tudo. Trabalhei um tempo em Salvador e não me cansava de admirar o jeitinho baiano de ser, lendo as placas nas ruas.
Qualquer dia desse eu vou!

Lá como aqui chegou o tempo das jaboticabas.

Muito boa esta!


O que será que vem a ser isso?

Adorei a velô com que os correios entregam o Sedex dentro de Ilhéus, e em Itabuna, que fica a 26 km de Ilhéus



quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tanto faz como tanto fez

Quem já andou e trabalhou por alguns lugares neste mundão de Deus assim como eu,  vai saber do que tô falando.
Sempre quando estamos conversando sobre semana, final de semana, dia que alguem mais gosta de sair pra curtir, normal que o assunto caia no dia de preferência nacional, a sexta-feira. Nós somos doidinhos com sexta e sábado. Domingo o povo já considera que acabou o final de semana, e deixa  pra fazer coisas mais amenas e fica aguardando começar tudo de novo.

A primeira vez que trabalhei normalmente no sábado e domingo, foi quando morei em país árabe. Só tínhamos a sexta-feira como dia de repouso. Acho, que depois de muito chorôrô conseguimos ganhar a quinta à tarde. Então, as folgas de  final de semana que a gente tava acostumado, viraram dia de semana normais e não ouvíamos ninguem reclamando que tava trabalhando sábado e domingo.
Depois disso fui pra Israel. Aí mudou outra vez. A folga era no sábado. Normal de novo. É impressionante como a gente acostuma com tudo rapidim. 

Trabalhando nos EUA então é que a coisa pira de vez. Pra americano tanto faz o dia da folga. O importante é ganhar dinheiro. O máximo possível. Você folga quando seu patrão te dá folga. Existem os trabalhos em que as folgas podem até cair no sábado e domingo, mas, de modo geral trabalha-se direto no Natal, Ano Novo, Tanksgiven, e ninguem questiona. E tem também muito trabalho que não tem dia nem hora. Você pega turnos dos horários mais diversos. A folga cai cada semana em um dia diferente. E ninguem reclama. É assim.
Como pra mim isso já virou rotina, acho muito doido quando alguem deixa de aceitar um trabalho aqui no Brasil, porque as folgas não são no final de semana. Ou porque o horário não é aquele convencional. Precisamos começar a nos acostumar com estas mudanças porque nosso país tá que cresce e temos que crescer junto. Em todos os sentidos, principalmente abrindo a cabeçinha pra estas convenções.
E também ouço muita reclamação sobre o horário de verão. Quem trança muito e tá acostumado a pegar fusos horários deste de 3, 5, 8 10 horas, 1 hora a mais ou a menos não altera absolutamente nada. Aqui, tem gente que fica muito furiosa mesmo. Juro, que isso não vou entender nunca.
E não somos só nós que temos esta dificuldade.
 Melhor exemplo está nos metrôs de Londres e Paris. Eles foram construídos há mais de cem anos e o objetivo principal era transportar os trabalhadores. Facilitar o dia a dia de quem trabalha.
Ponto.
 Fim.
Acabou isso.
Acabou essa coisa de povo só trabalhar de dia. E com a globalização, com a turistaiada cruzando céus e mares o tempo todo, não tem lógica um metrô terminar seus serviços a 1 hora da manhã. Como pode,  lojas e supermercados,  casas noturnas,  médicos, dentistas, farmácias,  trabalharem 24 horas e o metrô parar a 1 da matina?
Acorda povo! 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quando eu era criança...

Quando eu era criança, não existiam shopings. Os bairros não eram independentes como são hoje. Tudo acontecia no centro da cidade, que a gente chamava de "cidade". Tava precisando de comprar tecido? Tinha que ir na cidade. Precisando de dar um presente? Vamos na cidade comigo? E era um programão!
Na rua Rio de Janeiro tinha a Casa Sloper. Era o must em matéria de coisas finas, presentes delicados e  diferentes, era lá que a gente encontrava aquele agrado diferenciado.

Nossas mães costuravam. Se não costuravam  tinha a vizinha que costurava pra gente. Então, precisando de linhas, botões, aviamentos, como chamava naquele tempo, onde a gente comprava? Na A Principal, que era também na Rua Rio de Janeiro. O pai precisava de pijama, meias, lenços? O lugar certo era o Grande Camiseiro na Tupinambás com Rio de Janeiro. E tinha as Lojas Americanas onde tinha de tudo um pouco. Mas o que todos nós mais adorávamos era depois das compras, sentar na lanchonete e comer bolo com sorvete. Quando as vacas estavam gordíssimas, a gente comia banana-split, ou um Havai, que era um  abacaxi cortado ao meio com bolas de sorvete e mais um monte de coisa em cima. Delícia dos deuses!Como ainda não conhecíamos sexo, não tínhamos celulite nem colesterol alto, não existia nada melhor no mundo.

Meu irmão e eu fomos a todas as pré-estréias de domingo no Cine Brasil. Íamos também ao Cine Candelária e  Metrópole e me lembro, que depois de muito infernizar a ideia do meu pai e da minha mãe, eles nos deixaram ir a um programa de auditório da Rádio Inconfidência, onde entre outras atrações, cantavam calouros. E me lembro da Roberta Lombardi, hoje dona da Vide Bula, cantando uma música em italiano. Quase morri de inveja dela. Íamos também ao Cine São José e Cine Odeon. Na minha infância vi todas as chanchadas da Atlântica, todos os filmes de Joselito e Marisol, Sarita Montiel e Cantinflas.

Comprar sapatos, ou era na Balalaika ou na  Clark da Av. Afonso Pena. Esta última com sapatos mais finos e mais caros. Coisas só pras mães. Me lembro de uma sapataria que se chamava Praça Sete Calçados. Lembro das árvores da Afonso Pena, e também de quando deu uma peste de um bichinhos miudinhos pretos, que foram os culpados pela poda delas. O prefeito na época se chamava Amintas de Barros e os bichos viraram os "amintinhas"...rs... nada mudou. Os políticos continuam sendo uma praga!

 Precisando de pregos, parafusos, ferragens em geral, era na Casa Tupinambás, na rua de mesmo nome.E tinham as casas de tecidos preferidas de nossas mães. Copacabana Tecidos, Casas Pernambucanas, Gizê. Em muitas delas tinham rapazes que desenhavam os modelos de acordo com o tecido que a gente comprava. Me lembro que todo mundo esperava na fila pro moço fazer o desenho, mas não me lembro de ter feito alguma roupa com o desenho feito por eles. Mas era chic. Pra comprar uniforme de escola o endereço era um só. O Mundo Colegial. O nome é ótimo, né não? Cadernos, livros e material escolar eram comprados na Rex da Praça Sete. Inclusive o plástico pra encapar tudo. Eu, sempre gauche na vida me lembro de encapar minha tralha toda com plástico preto. Era nemo e não sabia...rs.
Tomar um café "na rua", como a gente dizia, o caminho era o Café Pérola da Praça Sete. Podia também ser no Café Nice que era do lado.

A Savassi só existia com a Padaria Savassi, e a Drogaria acho que Vidigal. Mais nada. Não existiam supermercados e tudo era comprado ao lado de casa. Todo bairro tinha os armazés, padarias, açougues. As pesssoas tinham "conta ou caderneta", onde o dono anotava o nome de quem comprou e o que foi comprado, e era pago no final do mês. Meu pai nunca teve, nunca gostou. Tinha medo de perder o controle na gastação.  Existiam lojas de móveis usados e antigos na rua Itapecerica, mas não íamos nunca porque  a rua fazia parte da "zona", que era o nome da região das putas, então era melhor nem passar perto. Comprar perfume, sabonete melhor, algum produto pro cabelo ou  presentes pras amigas,  tinha a Perfumaria Lurdes que ficava na esquina da Av. Amazonas com a rua São Paulo. Chiquérrima!

Eu adorava ir ao Mercado Central com meu pai. Era imundo, chão de terra, que virava uma lama só porque as pessoas molhavam as verduras e legumes o tempo todo. Mas era muito bom passear vendo o corredor dos passarinhos. Me lembro de um incêndio que teve no Mercado e meu pai chorou quando ouviu no rádio o locutor dizendo que todos os passarinhos tinham morrido e viraram umas bolinhas de carvão no fundo da gaiola. Eles sabiam narrar e tocar a fundo o coração de quem tava ouvindo.
E me lembro de muito mais coisa, que se você tiver interessado eu conto...rs
Na minha adolescencia quase tudo mudou. Mas aí, já é uma outra história!

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Me envolvendo e me deixando acariciar pelos Lençóis Maranhenses

É muito difícil de entender como pode um estado que possui uma beleza desta,  um presente da natureza seja tão pobre, tão miserável, tão sem recursos! Só o que o turismo organizado e bem administrado traria de grana pro Maranhão, daria um empurrão sem tamanho ao estado, a região. Só não podem  contar pra familia Sarney.
Os Lençois Maranhenses ficam a uns 160 km de São Luis, a capital. É pertinho, infelizmente ainda não conheço, mas passo informações de amigos que lá estiveram. O caminho é duro na queda, viagem cansativa, estrada ruim. O que ninguem nunca disse, é que se decepcionou quando lá chegou. Todos caem apaixonados pelos Lençóis desde o primeiro minuto. Outro dia ouvindo a Camila Morgado falar sobre o que ela sentiu quando viu aquela riqueza, me fez lembrar a primeira vez que vi as Cataratas do Iguaçu. A gente sente a presença de um Deus, o Deus de cada um. De uma força maior. Enorme!

"Lençóis é um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais. Raro fenômeno geológico, foi formado ao longo de milhares de anos através da ação da natureza. Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região, que é banhada por rios. E são as chuvas, aliás, que garantem aos Lençóis algumas das suas paisagens mais belas. As águas pluviais formam lagoas que se espalham em praticamente toda a área do parque formando uma paisagem inigualável. Algumas delas, como a Lagoa Azul e Lagoa Bonita já são famosas pela beleza e condições de banho."



Deve ser bom demais entrar nessas águas limpas, tranparentes, e deitar depois na areia




Cada lagoa é mais linda que a outra. Aliás, as fotos nem precisam de legenda
Imagino, que a sensação de conhecer um lugar assim, é como se eu fosse a descobridora, a primeira pessoa a pisar nestas areias, me banhar nestas águas.


E, como no deserto, a cada dia a paisagem tá sempre se modificando. O  vento leva e trás as areias formando dunas diferentes em diferentes lugares.
A região tem hoteis vários, mas, como não tenho indicação de nenhum, não posso passar pra você.

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T odas as pulseiras custam 40,00 cada Com coral, marfim e contas do Nepal que eu amo Aqui tem prata e marfim e sândalo Aqui rolou moeda indi...